Estreia Americana
03/12/12 00:01WASHINGTON – Os dicionários — em inglês e português — definem Americana como a coleção de documentos, referências, histórias, folclore e manifestações culturais típicos dos EUA.
O tipo de música batizado como Americana soa como aparentado do country e mistura o próprio com blues e bluegrass (gêneros “de raiz” nos EUA), apoiado na viola e, principalmente, no banjo — um instrumento que é a cara dos EUA mais ou menos como o pandeiro identifica o Brasil (curioso? aqui dá para ouvir um pouquinho).
Achei que Americana seria um bom nome para este blog. Primeiro, porque a palavra é exatamente a mesma nas duas línguas em que eu vivo, e essa característica reflete bem a grande missão do correspondente: captar a realidade do lugar onde está e aproximá-la de seu país de origem. Essa experiência eu quero compartilhar com vocês.
Segundo, pelo significado em si. A ideia aqui é explorar a identidade cultural dos EUA, seja ela na política ou fora dela. Como eu permaneço sendo correspondente em Washington, a política continua a ser nosso principal campo de jogo, claro, seguida pela economia.
Mas a proposta é que a abordagem se torne mais leve do que durante as eleições presidenciais, mais cotidiana. E que exploremos um pouquinho de tudo aquilo que faz dos EUA… os EUA.
Podem ser “filibusters” (os discursos de *enrolação*) no Congresso ou a política de intervenções humanitárias, podem ser anedotas sobre presidentes passados ou o modo do americano médio encarar a crise.
Mas vez por outra vocês lerão por aqui comentários sobre a cultura do vitorioso vigente no país, a mentalidade nas universidades, o resgate da comida natural, as popices na TV ou, com cada vez mais brasileiros visitando a capital americana, até uma e outra dica do que é bacana fazer em Washington. Além, claro, de andanças pelo país. O uso de categorias vai me ajudar a separar os assuntos.
Como no Eleição nos EUA, porém, continuo contando com a participação ativa dos leitores, com críticas, perguntas, comentários e sugestões (sempre com o respeito que mantivemos). Para um repórter, o legal de fazer um blog é a chance de interagir com o leitorado, e isso é algo que pretendo manter por aqui.
Prontos para embarcar?